Friday, January 23, 2009

Mais saudável hoje e amanhã


Somos fortes, mas também frágeis. Basta ver o estrago que determinadas bactérias e vírus podem fazer no nosso corpo. Por isso mesmo, acredito que, ao invés de apagar incêndios, podemos tentar evitar estragos maiores, dando prioridade a uma vida com mais qualidade. É claro que algumas coisas não podemos evitar, mas o que estiver ao nosso alcance...

Ok, você pode achar esse papo bem chato, careta e até repetitivo, mas eu acredito que as nossas ações de hoje, além do nosso bem-estar diário, têm reflexo amanhã.

Posso parecer radical (e concordo que até sou para algumas questões), mas eu sou partidária do slogan “vale a pena o nosso esforço para manter hábitos mais saudáveis”. O corpo agradece (e como).

Não precisa de tanto assim: dormir bem (com qualidade, ainda que não possa ser por muitas horas, e sem precisar sacrificar baladas imperdíveis), beber com moderação (aliás todos os excessos são prejudiciais), alimentação saudável (o quanto for possível porque eu também não abro mão de comer coisinhas gostosas e nem tão saudáveis, só não precisa ser toda hora), bem, em relação aos doces, eu os consumo diariamente (e antes de dormir... terrível, não?! Mas ninguém é perfeito, ainda menos eu...), então, podemos colocar assim: doces também com moderação, mas para deixar todo mundo feliz (1 bombom ao invés da caixa, 1 biscoito ao invés do pacote todo e por aí vai), exercício físico (ih, vou pular essa que também estou devendo!) e, claro, importantíssimo, atividades prazerosas que agem para o nosso bem-estar tanto (ou até mais) quanto os outros fatores.

Tudo isso para estarmos mais fortes e menos propensos a adquirir determinadas doenças e, dessa forma, mais dispostos e produtivos. Além disso, auxiliamos a construção de um “eu” mais saudável amanhã.

PS.1: que tal uma sonequinha na cama aí da foto (imagem do site da MMartan)? Convidativa, não?!

PS2.: desejos mil para 2009 e não sabe nem por onde começar?. Gostei desse texto, é um pouco longo, mas considerei bem útil.

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Thursday, January 15, 2009

Simplicidade

Se não fosse Ventania de Palavras, esse bem poderia ser o nome do meu blog. Adoro essa palavra porque, na minha cabeça, simplicidade é uma forma de viver melhor a vida.

Não vamos confundir simplicidade com falta de criatividade ou, até mesmo, de sofisticação (quando ela é apropriada). Pois, você já deve ter reparado que algumas coisas simples podem ser chiques, como um vestido sem muitos adereços, mas que chama a atenção por ser clássico ou moderno, uma camisa branca etc.

Mas simplicidade, essa que eu tanto almejo, é conseguir ser um pouco mais prática para poupar tempo e energia que podem ser gastos de modo muito mais interessante.

O final do ano é um desses períodos em que tudo pode ser mais simples, mas sempre fica complicado (na maior parte das vezes por escolhas nossas mesmo). Ainda não foi no final de 2008 que consegui driblar a correria, urgência e certa dose de exagero para algumas coisinhas, mas 2009 está aí para eu tentar viver sob essa filosofia.

PS1.: Finalmente, depois de mais de um ano, Alê e eu voltamos à telona. Ufa, pensei que isso não fosse acontecer tão cedo. Lucas ficou (muito bem) com os avôs paternos, enquanto papai e mamãe assistiram à Bolt e o Dia em que a terra parou (gostamos dos dois). Nessa fase cinéfila, estou louca para conhecer a nova sala do Shopping Bourbon, que começa a funcionar amanhã. Falando em cinema, outro dia eu vi Mais estranho que a ficção, a história é meio maluca, mas eu gostei do roteiro e, principalmente, do final. Além disso, eu adoro a Emma Thompson.

PS2.: E, para quem pensa que bebê é sinônimo de muito tempo longe do cinema, o CineMaterna é uma alternativa muito bacana.

Wednesday, January 14, 2009

Felicidade contagiante

Reinicio este espaço falando de... felicidade!

Você sabia que a felicidade é contagiosa? Não acredita? Pois saiba que essa afirmação é feita pela neurocientista Suzana Herculano-Houzel, baseada em pesquisas relatadas em seu livro Fique de bem com seu cérebro. Suzana afirma que, quando vemos alguém sorrindo, os nossos neurônios-espelho provocam contrações musculares necessárias para que imitemos ou espelhemos a expressão da pessoa. E, adotar uma expressão facial de felicidade, faz o corpo passar pelas demais alterações correspondentes pela felicidade, talvez por meio da ativação de estruturas que regulam essa emoção. O resultado é que somos contaminados pela emoção do outro: entendemos o que ele está sentindo e conseguimos ter o mesmo sentimento.

A autora ainda destaca que a felicidade não é algo que devemos esperar e sim conquistar, talvez com uma postura ativa e sábia diante da vida, e ainda alerta para os perigos de se almejar a felicidade permanente. Em suas próprias palavras: “alcançar o bem-estar não significa estar feliz o tempo todo e sim ter saúde mental (e física) para se sentir feliz quando for apropriado ficar feliz – e triste quando for adequado ficar triste”.

Então, essa história de sorrir e estar perto de pessoas bem-humoradas etc. não é papo furado. E, convenhamos, é sempre bom conviver com pessoas alegres, ainda que a gente deva respeitar os nossos momentos tristes e os dos outros.

Então, não deve, certamente, ter sido por acaso que encontrei
esse texto da Martha Medeiros, cuja identificação foi total. Como ouvimos dizer exaustivamente, temos de ser felizes agora, nesse minuto, ontem de preferência, mas, vamos lá, depois de certo tempo, de fato, ficamos um pouco mais preparados para viver plenamente.

Aprendemos a conviver melhor com as ansiedades, angústias, cobranças e outras questões que, invariavelmente, atrapalham o nosso cotidiano.

Bem, eu busco incessantemente a minha felicidade. Tudo bem que ainda estou aprendendo, aprendendo, sobretudo, a aceitar as imperfeições e a tentar aproveitar cada minuto feliz.

E, voltando à questão da felicidade contagiante, constato que a afirmação é absolutamente verdadeira: basta eu ver o meu pequeno Lucas sorrindo, agora com seus 8 dentinhos, para sentir uma alegria infinita!

PS1.: Depois de um inverno um pouco longo, estou de volta. As pausas são necessárias e essa, em particular, foi importante para que eu pudesse viver alguns momentos muito especiais, como a maternidade. O blog ainda precisa de atualizações, no entanto, o principal é que estou de volta, contente por concretizar novamente sentimentos em palavras. A ventania segue seu caminho.

PS2.: Transcrevo a seguir um post, que gosto muito, escrito em junho de 2004, que fala exatamente de... felicidade.

A idade de ser feliz

Eu quero ser feliz já. Você também? E por que é que a gente enrola tanto para viver essa tal de felicidade? Alguém pode me explicar? Ah, claro, tem um montão de obstáculos (dinheiro, emprego, corpo, namorado etc. etc.). Ahã, eu acredito que eles existam mesmo, mas eles vão continuar existindo sempre e os dias passam, os meses, os anos, as décadas. Passou. E você? E eu? A gente está ficando, foi ficando, ficou.

Estive aqui confabulando com meus botões e cheguei à conclusão de que gosto de fazer um monte de coisas e não faço, por mil motivos. Eu adoro ir ao cinema, mas vou pouco, ao teatro, vou raramente, ao parque caminhar, programa de muito de vez em quando, ver exposição, ih, faz séculos que não frequento e por aí vai. Chego a (triste) constatação de que eu faço um esforço danado para me acostumar a muita coisa chata que tenho de fazer/aturar e quando se tem que fazer um esforço para as coisas boas, eu não faço. Contraditório, né?

Claro que a gente coloca prioridades na vida, não tem como ser de outra forma. E por que não colocar no meio dessa lista coisas legais que realmente podem nos fazer feliz? Felicidade pode ser um café expresso (com leite, clarinho) em um lugar bonito, em companhia bacana, um filme que emociona, um livro que atormenta de tão bom, até um programa de TV interessante, um passeio família, um amor que instiga ou que acalma. Uma paquerinha que deixa a gente assim, meio nas nuvens. Felicidade acompanhada ou sozinha. Felicidade às vezes com dificuldade, mas ainda assim, felicidade. Não é fácil, mas ninguém me convece de que seja tão difícil. Às vezes me falta coragem. A você também?

A gente se reveste de camadas protetoras porque, vamos ser sinceros, a vida, virou mexeu, nos dá uma puxada de tapete. Mas é a vida, não conto de fadas. Temos sim que nos proteger dessa violência absurda que não tem mais hora nem lugar, rezar (seja qual for sua crença) para que nada nos aconteça e, acima de tudo, agradecer diariamente por estarmos vivos ao final dos dias (eu faço isso). Temos também que nos proteger das porradas emocionais porque essas também machucam feio. De resto, é respirar fundo e ir porque ninguém irá por nós.