É que...

... de vez em quando a gente precisa de um respiro...

PS.: bom feriado!

Ai, ai

São tantas emoções.

A gente sobe na balança e fica desnorteada, eu sou assim. Engordei de novo, acho que eu tenho cabeça de gorducha, ou esqueço que, quando a tendência existe, temos de ser eternos vigilantes do peso (pois é, eu tb frequentei as reuniões desse local!). Não estou triste, só um tiquinho chateada.

Não, não se preocupem, eu não vou consumir apenas alface nos próximos dias, mas vou ter de maneirar nas gulodices e isso é terrivelmente chato! (E o que eu faço com minha cestona de chocolate que está lá em casa piscando para mim????)

Não estou me sentindo tão pesada quanto a balança de fato acusa, mas está lá registrado e, pelo que eu andei consumindo nesse feriado e antes disso, acho que o peso é bem real.

Bom, não adianta chorar o leite derramado, o negócio é fazer exercício e encarar uma alimentação mais seletiva, mas sem abrir mão do essencial.

Já passou do tempo que eu encarava aquelas dietas malucas. Também eram outras épocas e eu estava mesmo muito acima do peso. É que não tem jeito, está no sangue, eu vou ter sempre de ficar com um olho aqui e outro acolá porque o meu corpo é assim.

Infelizmente, ou felizmente, tenho de aprender a ser feliz e ter prazer nas porções menores (pelo menos naquelas ricas em calorias).

PS.: Abaixo os excessos, vivam os sabores, ainda que quase instantâneos, mas sempre especiais.

Feriado

O feriado passou e eu nem vi. Foi tão rápido.

Não teve overdose de chocolate, mas de bacalhau sim, assim como de sobremesas (torta, sorvete e pavê). Traduzindo: muitas, muitas calorias. Fazer o que se tudo que é gostoso tem de ser bem engordativo? E olha que eu nem comecei a comer os ovos de Páscoa.

Ganhei uns chocolates muito fofos e uma camisa branca linda. Roupa na Páscoa? Pois é, a combinação com o Alê foi de trocarmos lembrancinhas que não fossem comestíveis.

PS.: Assisti ao belo Volver. Almodóvar em sua melhor forma!

A ovolândia e eu

Quando o assunto é Páscoa, eu ainda pareço criança. Toda vez que vou ao supermercado, os ovos de chocolate me encantam. Parecem que piscam para mim!

Quando eu era criança, minha mãe nunca deixava minha irmã e eu abrirmos os ovos antes da Páscoa, então era aquela ansiedade para o domingo chegar logo. E esse hábito (não mais uma ordem) continuou até a gente ficar adulta.

Aí, na semana passada, quando fui fazer compras com o Alê, assim que entramos no supermercado, perguntei: "será que a gente pode comprar um ovo e abrir ainda hoje?", no que ele me respondeu: "por que, Lu? A gente já vai ganhar alguns", e eu expliquei: "é porque eu nunca abri o ovo de páscoa antes da data certa e eu queria...".

Mas chegando lá na ovolândia do supermercado, eu desisti. Nem sei direito o motivo, talvez para não quebrar uma tradição de infância (e não começar a engordar antes da hora!).

PS.: Uma páscoa muito doce para todos!

3.4

Agora eu sou 3.4 e o melhor desse upgrade, sem dúvida nenhuma, são as manifestações de carinho das pessoas da minha vida no dia D. Tão lindo isso, esse pacote repleto de delicadezas encantadoras, carinho, amor e energia positiva que eu ganho de presente. Obrigada!

Nessa data eu sempre agradeço por tudo o que recebi até agora: pela fé, pelas alegrias diárias, pelo meu amor lindo, por minha família e amigos, pela força com a qual eu consigo atravessar as dificuldades e limites, pelos sonhos que alimentam a minha existência, por eu não desistir da batalha. Aliás, eu agradeço todo dia também pela disposição e proteção. Pela vida. E claro, nesse dia D também penso em alguns desejos com muito ardor!

Acho que nunca comentei que tive crises profundas (a meu modo) aos 14 e 24 anos. Pois é, você pode pensar: mas com o que é que uma menina de 14 anos vai sofrer?

Acontece que cada um sabe da sua dor e delícia (sim, eu gosto de usar essa frase porque me encontrei e ainda me encontro nela muitas vezes), mas acontece também que minha vida não é uma "escrita". Isso me lembra um médico muito sábio com o qual conversei. E eu disse: "sabe, aconteceu isso, assado e cozido. Eu sei que não precisava agir desse jeito, mas fazer o que se eu sou assim?", e ele me respondeu: "não é porque você é assim, que tem de continuar sendo desse jeito para a vida inteira, não é mesmo?".

PS.: Sim, é verdade. E, pensando nisso, sinto bem melhor agora.