Monday, January 30, 2006

Chatice!

Meu computador está maluco. Não consigo acessar vários sites, incluindo a própria Ventania.
Estou usando a máquina de um colega, mas não posso demorar.
Semana passada corri bastante e foi no meio dessa correria que a coisa ficou desse jeito.
Vai melhorar, eu sei. Minha máquina será formatada. Ai, como isso é chato!
Mas, logo, logo eu volto.

PS.: Saudades!

Monday, January 23, 2006

A história e o processo criativo

Eu comecei a escrever uma história faz alguns anos. Já citei esse meu projeto antes por aqui e ele continua inacabado.
Tenho certeza de que vai acontecer, no momento certo. De qualquer forma, ele anda me rondando, me pedindo um pouco mais de atenção.
A personagem principal dessa história é Maria Luiza. Tradutora, separada, mãe de Luana, ela é uma mulher de sentimentos intensos. Luana se considera absolutamente auto-suficiente. Rui é o ex-marido de Malu, que mora no exterior e vai passar uma temporada no Brasil. A separação ainda não está 100% digerida, pelo menos para ela, mesmo após 10 anos. É por meio das palavras e sentimentos de Malu que descobrimos o que aconteceu, vamos montando o quebra-cabeça, sem saber ao certo a "figura" que ele nos mostrará lá na frente. E qual será?
Toda a vez que volto a escrever essa história, eu praticamente releio tudo o que fiz até o momento e vou mudando coisas e, dessa forma, o trabalho não rende muito, mas se aprimora. A questão é que não termina. Talvez se eu tivesse total clareza do final dessa história, eu corresse para finalizá-la. Hoje eu sei o que não quero, o que talvez torne mais fácil chegar ao que de fato almejo: nada de dramalhões mexicanos, eu quero uma história que está acontecendo aqui e ali, eu quero sentimentos.
Com certeza, cada um tem o seu processo criativo (se é que a gente pode chamar assim). Quando eu sento para escrever, muitas vezes, não sei direito o que vai acontecer. Ou eu começo de um jeito e envereda para outro. Mas acho isso saudável.

PS.: Trechos:
"Com 21 anos achou que aquele era o momento. Foi em uma tarde que ela me “comunicou”. Fiquei paralisada. Pensei que precisava aprender a lidar com as perdas, pensei que há dez anos eu tentava aprender e não tinha aprendido ainda. Foi um tombo, minha vontade era de abraçá-la e pedir que ficasse comigo, que não me deixasse, mas não ia adiantar. Meus olhos encheram de lágrimas".

"Eu acredito que, por mais que estejamos desligados dessa pessoa, quando vivenciamos a unidade do casamento verdadeiramente, como ocorreu no meu caso, é muito difícil expurgá-la completamente de nossa alma. E na realidade, eu tinha um pouco de medo do que iria sentir ao olhar novamente para o Rui."

Wednesday, January 18, 2006

Eu tenho carteirinha

Para mim, tudo tem a sua hora certa de acontecer. Não que a gente tenha que ficar na janelinha esperando e apenas esperando. É assim: cada um faz a sua parte da melhor forma possível e alguma coisa mais acontece. Eu acredito que tem uma certa conspiração para algumas coisas serem suas, estarem no seu caminho, acontecerem com você.
O que é melhor nessa vida são as possibilidades. Sinto-me reconfortada com isso. Engraçado (ou triste) é que às vezes fico completamente cega e não enxergo nada além daquilo que já se projetou na minha cabeça. Fico angustiada, muitas vezes, raivosa, outras, depressiva. É como se eu não tivesse para onde ir. Que há apenas uma resposta ou uma decisão que vão implicar em certas consequências e assim a bola de neve vai se formando e fica cada vez mais assustadora.
Mas eu tenho inúmeros lugares para ir e muitas formas de lá chegar.
A questão é que tudo na vida exige coragem, mesclada a coerência, claro, mas, acima de tudo, coragem. Porque os riscos existem e não está escrito em nenhum lugar que tal coisa será cozido ou assado.
Tenho recaídas, mas sou uma otimista de carteirinha.

PS.: estou fazendo aula de yoga praticamente com um personal (os outros alunos estão de férias, em curso etc.). Hoje foi puxado, mas eu gostei. Eu sinto, no entanto, que o tempo que fiquei parada e os quilinhos que eu ganhei fazem a diferença em relação aos 3 anos de prática realizados anteriormente. Mas vamos lá.

Friday, January 13, 2006

Olhos nos Olhos

Ontem, saí do cinema ontem encantada, sob o efeito arrebatador desse documentário.
Sou suspeita para falar porque admiro muito o trabalho dessa artista, que se revela ainda mais completa do que eu imaginava: ela tem luz, afinação, uma voz abençoada, sensibilidade, paixão e muito profissionalismo. No contraponto, ela também é apenas uma mulher com seu jeito próprio de funcionar. Poderia ser eu ou você.
Foram várias as músicas que ela cantou, mas deixo o registro de uma combinação que para mim é “perfeita”. Letra do Chico Buarque em sua voz forte e sublime.

Olhos nos Olhos

Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci

Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos, quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais

E que venho até remoçando
Me pego cantando
Sem mas nem porque
E tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você

Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos, quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz

PS. Beijo especial para a Renata. Amiga querida, adorei sua companhia ontem!

Wednesday, January 11, 2006

A ansiedade nossa de cada dia

O ano já começou, mas só hoje tomei coragem e fiz uma limpezinha básica na minha mesa de trabalho. Aquela coisa de mudança de agenda. Íncrivel como eu vou acumulando papeizinhos por todos os cantos. E como isso é importante para a vida ir para frente.

Ando ansiosa esses dias, aliás, eu sou a ansiedade em todas as suas formas. Aquela ansiedade que, muitas vezes, ultrapassa o que é bom, mas que eu encaro, vou convivendo, driblando. Não tem outro jeito. Claro que eu não devo deixar ela tomar conta de mim, porque racionalmente não há motivo para isso, mas quem é que nunca sentiu um frio na barriga por algo que não deveria causar tanto alvoroço?
Entre outras coisas, estou tentando comer menos porque é chato perceber que muitas roupas até servem, mas ficam terríveis. A balança é cruel com quem tem tendência para engordar (eu!). Ainda que em longos períodos o meu peso tenha ficado estável, com o casório passei a comer menos verduras e legumes. Temos uma alimentação bem legal, mas incluímos alguns alimentos industrializados. O fator idade também é implacável. Mas não estou desesperada (ufa!). No entanto, só de pensar que não posso (ou melhor, devo) comer, dá vontade, ainda mais para uma formiga como eu, que adora terminar os dias da forma mais doce possível (Alê e chocolate não é uma combinação perfeita?).
Ah, mas como hoje eu almocei com a Sílvia, me dei ao luxo de comer uma deliciosa bomba de chocolate, acompanhada de um café. Foi realmente um delícia, não apenas a bomba, claro que, principalmente, o bate-papo com a minha querida amiga-mãe-madrinha, que sempre me deixa muito, muito feliz. Estou torcendo por você!

PS.: Tem um CD de barulho de chuva, bem suave, que eu acho uma curtição. À noite, coloco na vitrolinha e saio um pouco desse mundo. Se bem que com os temporais que andam caindo, nem é preciso recorrer ao CD...

Friday, January 06, 2006

Sol na janela e noite enluarada

Acho que vai dar para desembolorar... depois de tanta chuva, apareceu um solzinho por aqui. E hoje é sexta-feira, são 16h30 e daqui a meia hora o expediente acaba. Delícia.
Adoro essa hora, fico com a sensação de que tenho (e tenho) dois dias e um pouco para um monte de coisas boas.
Claro que eu também há uma porção de afazeres domésticos, mas vou poder dormir até mais tarde, ficar fazendo hora na cama, abraçada com o Alê. Tomar um café da manhã com pão fresquinho, tirar um cochilo depois do almoço, ir ao cinema, comer pizza etc.
De preferência tudo light, zen, com sol batendo na janela e noite enluarada.

PS.: bom final de semana!

Thursday, January 05, 2006

Um ano novinho

E cá estamos nós, com mais um ano novo inteirinho para ser vivido. E como ele é necessário. Porque terminamos um ciclo para viver outro e assim é a vida. Precisamos desse começar, terminar, iniciar novamente.
E isso significa que temos, a partir de agora, com fôlego totalmente renovado, mais de 300 dias para se esbaldar, crescer, chorar, gritar, endoidar, sorrir e muito, muito mais. É reconfortante essa sensação. Temos mais força para correr atrás daquilo que está pulsando no nosso peito. E força é tudo, é crença, é esperança!

Ano novo também é uma incógnita. Por mais que a gente tenha metas e vá atrás delas, muitas outras coisas acabam acontecendo. Para alguns isso é uma verdadeira tortura, essa falta de controle, para outros é a verdadeira chama da festa da vida. Sem isso que graça teria?
Eu fico na torcida de coisas para lá de ótimas. No esforço para ter perante esse mundão atitudes positivas. Vivendo minhas dores e delícias. Vivendo, como sempre e acima de tudo, alegria, alegria.

Para 2006 desejo a todos muita saúde. Saúde física e saúde emocional em constante manutenção e, se necessário, em tratamento. Nunca esquecida, nunca adiada. Sempre em dia. E amor, toneladas de amor porque amor é realmente o combustível de tudo e todos. Amor pelo outro, pela família, amigos, trabalho, projetos, amor próprio.
E, para terminar esse primeiro post, ainda fresquinho, me esforçarei para amadurecer ainda mais, para enfrentar, entender e aceitar. Reagir e agir.

PS.: Pratiquei yoga, assisti a duas deliciosas comédias românticas: E se fosse verdade e Alguém tem que ceder, fiz peças lindas de decoupage, que deram trabalho, mas me deixaram feliz com o resultado final. Dormi porque esse corpinho aqui tem muito sono acumulado. Estou lendo Noites Tropicais e adorando. Ah, claro, por último, namorei (e continuo namorando) muito o Alê porque amor ao lado dele é tudo, tudo de bom!