Nossas viagens

Bem, o primeiro dia de aula...

Foi tudo bem, apenas um calor terrível. As pessoas me pareceram legais, cada qual à sua maneira. Professores sérios, bastante matéria e lição de casa. O basicão. Acho que vai ser puxado, principalmente porque estudar o sábado inteiro não é fácil, mas eu entro no ritmo. O pior para mim é acordar mais um dia cedo. Mas já diz o ditado "Deus ajuda quem cedo madruga"! Estou animada e feliz por estar "fazendo".

Ah, mas ontem eu ganhei o domingo. Assisti novamente a um filme que faz, definitivamente, parte da minha lista de prediletos. Sabe aqueles filmes que você tem imenso carinho e pode (e vai) assistir muitas e muitas vezes ao longo da vida?

Pois é, A "Viagem de Chihiro" é isso tudo para mim (eu já falei dele aqui no blog antes). Eu adoro de paixão. Pena que não assisti no cinema, mas vi ao lado do Alê, o que foi ótimo. E ontem assistimos de novo juntos (ainda que ele tenha visto apenas as últimas partes). Sou encantada pela história, pela maturidade e valentia que a garotinha do título vai conquistando ao longo do filme. Pela viagem literal. Que não deixa de ser a nossa de todo dia.

PS.: Por esse dia lindo, um beijo muito especial para você, meu amor!

Primeiro dia de aula

Pois é, demorou, mas eu estou de volta. Carteiras escolares me aguardem. Vou voltar a estudar e amanhã é o primeiro dia de aula.

Claro que não sinto mais o frio na barriga da época juvenil, mas confesso que em um momento hoje fiquei pensando sobre o que vou encontar pela frente.

Será que meus colegas serão legais? E os professores? E o quanto vou aprender?

Bem, claro que vai ter gente legal (espero!) e alguns chatos porque é assim que a coisa funciona.

Bem, costumo ter muita sorte quando o assunto são relações. Tenho grandes amigos de colégio, faculdade, trabalhos... e quem sabe, contrariando todas as estatísticas, só tenha um pessoal bem legal lá?

PS.: sim, depois eu conto como foi.

Feriado

Carnaval. Quatro dias em casa. Não fomos viajar. Não gosto de viajar em feriado. Eu não suporto trânsito, nem filas, menos ainda os preços abusivos. Acho que não vale a pena. Não para mim.

Não me lembro se já comentei por aqui, mas tenho uma dificuldade enorme em aproveitar feriados e férias. Mal começa e já estou pensando no final. O tempo nunca me parece o suficiente para tudo: descansar, passear, arrumar coisinhas, resolver grilos. A questão é que eu não desligo. Entendem?

Mas eu vou tentando aprender. Ainda que em alguns momentos eu fique triste, inconformada com alguma coisa que aconteceu há muito tempo e eu não aceite. E precise chorar para expresssar o quanto ainda mexe comigo. Mas o Alê entende.

Tive uma das coisas que mais gosto nesses dias: café expresso com conversa, muita conversa. Comi um alfajor maravilhoso. Convenci o Alê a ir comigo ao Etna no sábado. Como ele mesmo disse, o café + alfajor foi o melhor do passeio, além de umas louças bacanas que a gente viu por lá. Eu achei legal, apesar de ser tudo meio irreal. Lá é uma grande vitrine para a gente copiar a idéia com similares mais em conta. Mas no final, eu gostei.

Peguei um restinho de coragem que ainda pude encontrar em minha alma e forrei os armários da cozinha. Minha nossa, como eu resisti. Porque se tem uma coisa chata, essa sim é forrar os armários. Mas, enfim, está feito, um grande feito, depois de 7 meses de enrolação. Ok, ainda ficaram faltando os da lavanderia, mas quem sabe no próximo feriado.

Terminei os dias de folga com um jantar. Muito simples, mas um prato de efeito. Um arroz de forno. Quem quiser eu dou a receita.

PS.: de resto, chego na quarta-feira de cinzas com uma ressaca daquelas. Até parece que eu pulei quatro dias e quatro noites. Para ser bem sincera, se eu pudesse, sem exagero nenhum, ia para um lugar bem calmo, bem bonito também, claro, e ficava lá uns 15 dias, de chinelo havaiana, corpo na rede. De papo para o ar. Até cansar de tanto descansar.

Desejo

Hoje eu só queria ser uma japinha high-tech.

PS.: nesse carnaval, só alegria: na minha casa, no cinema, no parque e onde for possível ser feliz. Bom feriado para vocês!

Tudo em família

Domingo fomos almoçar na casa da tia Rita.

Depois de uma comida deliciosa, com direito a sobremesa e café, sentamos na sala para ver fotografias. A tia Rita tem um acervo riquíssimo, fotos de 10, 20 anos atrás.

Viagem para o Japão, praia, campo, muitos aniversários da vovó, festas de ano novo, natais etc. e tal. Casamentos. Alê do meu lado, fizemos essa viagem no tempo juntos, muitas fotos minhas, umas bem gordinha, outras mais magra. E uma galeria de ex-namorados que passaram pela família também (a fila andou!).

O tempo é sábio mesmo. Acho que hoje, apesar de mais velhos, estamos mais bonitos, mais maduros, mais felizes (eu pelo menos estou, espero que assim continue!).

PS.: Só dá saudades de quem já não está mais entre nós. Mas eu sei que está olhando por nós. Sempre.

Altos e baixos

Eu sou uma mulher de altos e baixos. Ainda que minha vida seja absolutamente regrada, tem muitas coisas aqui dentro que não sossegam.

É um processo. Comigo começa com uma fagulha, então, como eu tenho combustível mais do que suficiente aqui dentro, vira fogo, fogueira, incêndio.

É pequenino e fica grandioso. Do horizonte, eu não consigo enxergar nada, nada, por mais que eu me esforce, é quase como uma cegueira, mas nesse caso é sentimental. É de perspectiva, é de mudança. É o coro do questionamento que não tem resposta. Que faço? Por onde começo?

E eu preciso de respostas, soluções, caminhos. Por mais que eu pergunte para quem quer que seja, eu sei que a resposta está aqui dentro.

O que acontece é que a vida é boa, ótima. E temos de conviver com o que é legal e o que não é, ainda que não seja somente para nós mesmos porque somos insatisfeitos.

Acho que está faltando motivação em alguns aspectos. Esse sim, o combustível essencial para se viver bem.

Eu sou uma mulher que busca e se não houver desejo na busca, não há nada.

Ainda preciso aprender e muito a aceitar os fatos, a correr atrás do que realmente quero. A fazer algumas pazes comigo mesma. E a acreditar ainda mais. De coração.

PS.: Tudo é possível. O tempo corre. O presente não espera.

Help

Porque relaxar é absolumente essencial e impossível para mim.

PS.: alguém tem uma receitinha básica para momentos de calmaria?