Tuesday, May 30, 2006

Maratona

Estou correndo, correndo. Semana passada conversamos com o pedreiro, compramos material de construção. O apto precisava de uma reforminha. Temos ainda de acertar umas coisinhas com o marceneiro e precisamos também ver uns móveis.
Até começo de julho tudo se ajeita.
Até lá, eu acordo, durmo, respiro e vivo minha casa nova.


PS.: Estou "o pó", mas feliz.

Tuesday, May 23, 2006

Enfim, um dia normal

Hoje me parece o primeiro dia normal da última semana e meia. Minha cabeça doeu loucamento. Eu tive, tenho e terei várias coisas para resolver. Mas agora estou bem.

Alê e eu vamos mudar. O apartamento é maior, no entanto, mais afastado de nossos trabalhos e das coisas boas as quais nos acostumamos. A idéia de (voltar) a enfrentar o trânsito de SP não em parece nem um pouco atraente. E não é. Mas eu me sinto feliz em saber que estou de mudança para um lar, sem dúvida, mais aconchegante.

Tem outras coisas rolando. Depois eu conto.

PS. Essa música é adorável!


Fly me to the moon

Fly me to the moon
Let me sing among those stars
Let me see what spring is like
On jupiter and mars

In other words, hold my hand
In other words, baby kiss me
Fill my heart with song
Let me sing for ever more
You are all I long for
All I worship and adore

In other words, please be true
In other words, I love you

Tuesday, May 16, 2006

Ontem

Ontem senti medo, revolta, irritação, tristeza. Ontem me senti à merce. E essa sensação é das piores, é como quando você está sob a mira do bandido e ontem estávamos.
E hoje parecia que tinham me dado uma surra. Meu corpo se recusava a obedecer a ordem do cérebro de se levantar depois das 3 horas e meia que levei para chegar em casa na noite anterior, no pior trânsito que São Paulo viveu no ano.
Estou melhor agora. Acabei de devorar um pãozinho francês com café e uma aparente normalidade paira sob a janela aqui do escritório. Será?

PS.: Ah, Feliz Dia das Mães atrasado para todas as mamis! Bjs estalados e especiais para minha mãe fofa Inês, para a Rosangela, mãe fofa do Alê, e para a Sílvia, mãe do coração!

Friday, May 12, 2006

De novo e mais uma vez

Essa expressão redundante tem seu motivo. É que eu, de novo e mais uma vez, vou tentar um novo tratamento para a minha dor de cabeça. Acho que já deve ser o quinto ou será o sexto?
Mas eu sou brasileira e não desisto nunca, nunquinha mesmo! Apesar de estar absolutamente de "saco cheio" de ficar correndo atrás de métodos eficazes para me livrar da dor e do incômodo de minha enxaqueca crônica.
Eu dei um stop na acupuntura por motivos, digamos, de teor financeiro. Mas não apenas por isso. Porque eu fiquei cansada também. Acho que estou mais no pique de fazer natação, enfim...
A questão é que ontem, em uma consulta-terapia, com o Dr. Maurício voltamos a abordar minha dor de cabeça. Com o último tratamento, tive uma resposta razoável, mas não plenamente satisfatória. Diante do meu cansaço com essa questão, disse a ele que preferia "largar mão de tudo". E ele me disse que claro que eu podia fazer isso, no entanto, se ele tivesse o mesmo "problema" que eu, ele achava que não valeria a pena ficar sofrendo. E acho que não vale mesmo. E não dá para negar que eu sofro. Já deu para perceber que em certas circunstâncias de estresse minha cabeça dá sinal de vida e explode a dor. Eu tomo remédio e, muitas vezes, a dor passa, mas, às vezes, não passa e depois de 6h eu tomo mais remédio e continua a doer.
Ainda que eu consiga entender meu jeito de funcionar, não posso deixar essa enxaqueca me pegar de calças curtas. Por isso mesmo dessa vez a consulta será com um neurologista especializado em dor de cabeça. Já estou torcendo porque afinal de contas pensamento positivo é um bom começo.

PS.: O que eu realmente desejo é ter essa sensação de que a dor nem existe, que é coisa muito remota, assim como quando eu não a sinto e nem me lembro que ela faz parte de mim.

Friday, May 05, 2006

Amor

Inspirada pelo Consulta Sentimental, que contou uma história de amor muito bonita, resolvi contar a minha e a do Alê. Vamos lá!

Era uma vez uma garota que queria muito viver um grande amor.

Após algumas desilusões amorosas, ela acreditou que havia encontrado o homem de sua vida. Era uma história romântica de um príncipe que vivia em outro país e que atravessava o oceano para ver a princesa. E ela sonhava feito louca. A paixão-ilusão era tanta que ela não conseguia ver que a relação não ia dar certo. Era alarme falso (e bota falso nisso). E depois de dois pés na bunda bem tomados, a ficha ainda demorou a cair, mas caiu (ufa!).

E ela continuava a desejar a intensidade de amor. No entanto, ao contrário de seus desejos, acumulava peripércias amorosas que não iam para frente. Não raro, às segundas-feiras, narrava aos colegas de trabalho alguma saída (comicamente) desastrosa que havia acontecido no final de semana.

Então, naquela época, ela começou a bater-papo via e-mail com um homem mais velho, separado e com filhas adolescentes. Ele era interessante, mas ela não sentia firmeza. E quando ele disse que gostaria de conhecê-la pessoalmente ela recuou. Não quis.

E conheceu também um outro rapaz, que, por e-mail, ela pensou ser (de novo) a pessoa da sua vida. Ele era cultíssimo e tinha um papo ótimo, mas quando o conheceu pessoalmente, ela percebeu que não era ele, não era. E ficou triste, arrasada, desconsolada. Desiludida.

E tinha o Alê. Ele apareceu de mansinho e ela nem deu muita importância. Ele a viu em um site de relacionamento da moda e acabou chegando ao seu blog. Ela ficou feliz porque adorava novos leitores. Quando viu a sua foto, ela o achou uma graça, mas tinha certeza que era somente para uma amizade porque ele era muito jovem e ela não namorava homens mais jovens. Ele tinha uma conversa ótima e os papos por e-mail fluiam, sobre livros, sobre os textos que escreviam etc. Ele queria conversar por telefone, mas naquele momento ela estava encantada pelo moço do parágrafo anterior, que ainda não havia conhecido pessoalmente.

Voltando ao moço do outro parágrafo. Ela o conheceu e ficou arrasada por ele não ser quem ela queria que ele fosse. Então achou que o amor não era, definitivamente, para ela (sim, um dramalhão mexicano, venezuelano ou brasileiro, a escolher). Mas, mesmo assim, falou com o Alê pelo telefone e marcou um café, ainda que seu coração estivesse despedaçado e ela tivesse prometido a si mesma que ia parar com aquela história de conhecer pessoas via computador. Além disso, sua família já não acreditava que relacionamentos virtuais pudessem dar certo depois de tantas desilusões.

Mas aconteceu!

CORTA!!!!

Aconteceu que chega de "era uma vez", princesas, príncipes etc.

Eu e o Alê nos encontramos e, apesar da minha resistência inicial (ele é mais novo que eu, o que vão dizer, a mãe dele não vai me aceitar, ele também é assado, cozido, torrado...), começamos um relacionamento de verdade, como eu nunca havia vivido com ninguém.

E hoje digo com todas as letras que ele é especial e único, a "minha pessoa", quem me faz feliz, feliz! E isso para mim é a base principal de toda grande história de amor, que não é perfeita não, mas na balança fica com saldo pra lá de positivo.

E viveram felizes para sempre? Ah, corta essa também. Prefiro a eterna frase do imortal Vinícius:
"Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure."

PS.1: e por enquanto sou absolutamente apaixonada por ele. É isso.

PS.2: tomo a liberdade de transcrever um post escrito pela Sílvia, contando essa história. O legal é que tem outros detalhes...

Lu e Alê

Tenho uma amiga “japinha” linda e fofa, que me inspirou a fazer o Consulta Sentimental ainda quando era um site no hpg. Depois, virou um blog e aqui estamos nós.

A LuK. Ela sempre, toda a vida, guardava um espaço considerável no seu coração para o futuro namorado. Mas tinha que ser um cara legal, inteligente, simpático, chique, elegante, mais velho do que ela, carinhoso, atencioso, com carro, emprego fixo, casa própria, e que a meia combinasse com o sapato, entre outros atributos.

Bom, nem é preciso dizer que esse cara não apareceu, né? Apareceram outros, mais ou menos interessantes, etc. e tal. Ela foi uma das primeiras pessoas que começaram a me pedir “conselhos” a me fazer acreditar que eu seria capaz de dar conselhos pra alguém. Foi quando tudo começou.

Algumas paixonites e outras tantas desilusões amorosas depois (a gente se conhece há um tempão), fui visitá-la outro dia. Chegando lá, papo vai, papo vem, ela me pergunta:

- Silvia, onde fica o canto do relacionamento aqui (feng shui)?
- Fica ali, onde tá aquela poltrona solitária!

Bom, na mesma hora, arrasta móvel daqui, empurrra mesinha dali e redecoramos o canto do relacionamento, com objetos em pares (duas mesinhas) e mais algumas coisas que ela achava podiam simbolizar o amor, a união entre duas pessoas. Pra reforçar ainda mais, dei um par de quartzos rosa p/ ela outro dia.

A verdade é que, passado pouco tempo, ela tá namorando o Alê.

Ele não preenche todos aqueles requisitos, não. Mas a maioria, sim. E ela tá feliz. E me considera assim a madrinha do relacionamento. Eu fico toda feliz com isso, é claro!

Não é fofa, essa história de amor? Eu quero mais é que eles sejam felizes para sempre.