Wednesday, November 30, 2005

Uma lojinha

Eu adoraria ter uma loja de artesanato. Fiquei com esse encantamento. Acho que é porque meu foco está mais voltado para minha casa, meu lar, o ambiente onde vivo. Claro que isso tem uma ligação forte com o Alê, com o lugar que passamos nossos inúmeros momentos juntos, mas esse desejo começou antes mesmo de eu conhecê-lo. Ainda bem, porque acho que seria perigoso se fosse o contrário.
Fiquei feliz quando, na última sexta-feira, minhas amigas da faculdade vieram me visitar e disseram que o meu canto é bastante aconchegante. Lógico, que eu corri para esconder todas as bagunças, mas de qualquer forma aquele é o meu jeito, minha cara. E casa para mim é isso: calor. Quero que as pessoas sintam-se bem e voltem. Sempre!
Bem, eu não vou ter uma loja de artesanato, pelo menos não por enquanto, mas se eu tivesse uma seria bem calorosa, um desses lugares que eu costumo ir e quero sempre bis. Locais onde fico namorando as peças e imaginando as pessoas que estão por trás daquela arte.
Muita gente diz que artesanato, outros badulaques e afins não são nada úteis, digamos que podem até não ser de uma certa perspectiva, mas acho que a função deles é essa mesmo, a de tornar o que é árido, mais suave. O que está opaco em algo mais brilhante. O amargo em algo mais doce. Doce. E essas coisas não são palpáveis, talvez aí a dificuldade para algumas pessoas de conseguir entendê-las.

PS.: Entendeu por que eu gosto de artesanato?

Friday, November 25, 2005

E você, segura?

Eu posso ficar reclamando, mas que eu seguro a onda, ah, isso eu seguro.
Essa vida louca que a gente vive, mil coisinhas aqui e ali e ainda acolá. Eu acordo cedo, trabalho o dia todo, pego chuva, trânsito, poluição, calor, frio. E em casa começa o segundo (ou será o terceiro?) turno: louça, jantar, roupa etc.
Ok, ok, vão me dizer que nem filhos eu tenho para reclamar tanto, vão me dizer que eu nem estudo à noite para achar que minha vida é tão corrida e desgastante assim. Eu concordo. Mas é como eu digo. Cada um, cada um. Hoje eu vivo os meus limites, sei onde dói em mim. Amanhã, em outra circunstância, com certeza, vou sentir de uma jeito diferente.
Sei apenas que estou segurando a minha onda e isso não é para qualquer um. Não posso menosprezar. Mas talvez por ser uma perfeccionista-exigente, esteja cansada. Acontece. A gente vai aprendendo, batendo um pouco a cabeça, entendendo que o importante é ser mais prático, entendendo que temos tarefas, metas, meios de realizar, dias de fúria, mas outros de amor. E relaxar é mais do que importante, é vital!

PS.: Mas tenho pelo menos 3 horas na semana garantidas para mim: duas de yoga e uma específica para descobrir o que está abaixo da superfície, todas essenciais para o meu correto funcionamento.

PS.:

Tuesday, November 22, 2005

Aprendizado intensivo

O tempo, como sempre, está voando, voando. O Natal está batendo na porta. Queria ser um milhão de Lucianas para dar conta de tudo o que desejo.
Estou fazendo aprendizado intensivo de “como ser mais prática no dia a dia”, não é fácil, mas percebo que é cada vez mais necessário.
Milagrosamente comprei a maioria dos meus presentes de Natal (com a ajuda do Alê, que reconheço é bem mais prático que eu). Isso para mim sempre foi um prazer, mas não sem uma certa dose de tortura porque eu sou muito enrolada. Fico escolhendo, escolhendo. Eu quero intensamente que a pessoa goste, é um perfeccionismo que vai além do aceitável. Eu sempre tento comprar coisas que possam ser trocadas. Acho que tenho medo de não agradar (tudo bem que tem pessoas “sem noção”, mas não é o meu caso) e esse tipo de medo não tem fundamento, pois amigos são amigos e ponto.

PS.: Os dias de verão me deixam felizes...
Esse blogspot não anda muito legal comigo... ontem tentei postar o dia todo e não consegui!

Thursday, November 10, 2005

Reciclagem etc.

Sou uma criança, fascinada pelas vitrines de Natal. Não, eu não gosto da confusão histérica das compras, eu curto mesmo são os enfeites vermelhos, luzes etc.
Na casa da minha mãe, todos os anos, nós nos reuníamos para decorar nossa árvore de Natal e era um momento de muita confraternização. Hoje, que tenho a minha casa, quero transportar esse encantamento para lá. O Alê não entende direito essa minha fascinação, mas compreende que o meu desejo é criar uma atmosfera calorosa. Deleite para os olhos e para o coração. O que significa muito, muito amor.

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Tenho mania de reciclar. Lá em casa, tem o cesto de lixo orgânico, outro para plástico e outro ainda para papel. Não é absolutamente completo, mas creio que ajuda e muito a natureza.
Acho que isso está muito ligado ao meu jeito de ser. Esse meu jeito de funcionar, que sempre se recicla. Que mantém sua essência, mas não é o mesmo porque eu sou o furacão que vai passando e perdendo ou ganhando intensidade. Eu percebo, eu tenho consciência, mas nem sempre aceito. Ou eu aceito, mas nem sempre entendo direito. Ou então, eu vou passo a passo, entendendo e aceitando. Vamos reciclar idéias, desejos, amores...

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Cada um tem as suas fraquezas. Uma das minhas são as lojas de artesanato. Já percebi que me dá mais prazer comprar coisinhas para fazer meus badulaques do que efetivamente fazê-los. E eu sempre saio de lá com a carteira mais leve ou com o cartão usado mais uma vez. É a vida.

PS.: Voltei para as aulas de yoga!

Friday, November 04, 2005

Uma folha em branco

Quero soltar meus textos pelo mundo, é isso. Basicamente isso. O que eu busco, além da manutenção do amor em sua dose maior e do conforto de algumas coisas materiais, é conseguir juntar minhas palavras, para expressar minhas idéias e contar histórias, E, para tanto, não preciso de muita coisa, basta uma folha em branco e o resto eu dou um jeito.

PS.: Idéias rondam a minha cabeça.