Thursday, June 30, 2005

Quero fazer a mala!

Eu quero viajar. Para qualquer lugar. Sair de Sampa. Ir à praia, a uma cidadezinha do interior, a uma pousada simpática ou outro destino que possa abrigar um casal do bem. Não preciso de luxo, mas sim de conforto, uma comidinha gostosa, uma paisagem agradável, ar mais puro, uma fragrância perfumada...
Preciso de um freio para essa minha rotina, desgastante, desgastada. Não quero apenas dormir para estar melhor. Apesar de adorar, não quero somente uma sessão de cinema como diversão, um DVD, não quero ir ao shopping lotado. Quero mais é mais.

PS.: Aceito sugestões para um final de semana que não custem milhões e sejam perto daqui. No entanto, acho que somente depois da temporada de férias vou conseguir fazer minha mala. Mas, por hora, nada como sonhar um pouco.

Tuesday, June 28, 2005

Em outra dimensão

No meio do meu mundo de mil e uma atividades, faço uma pausa para um filminho básico. Seja na tela gigante ou na TV. Esse é, sem dúvida, um dos melhores jeitos de "entrar em outra dimensão", ou, em tradução simultânea, sonhar, descansar, se emocionar, brigar, bater, refletir, dar uma de detetive, super-herói etc. Cinema é um dos meus passaportes para um milhão de aventuras. Inclusive, as existenciais.
Não foram poucas as vezes em que eu me vi ali no meio do conflito, do romance, do fogo cruzado, da melancolia ou da solidão. Da vitória. Do choro. Do cansaço e da gargalhada. Muita risada. E eu tenho uma amiga que não gosta de cinema, pois para ela é um divertimento muito parado. Enfim...
Não sou cinéfila de carteirinha, dessas que não perde uma estréia, por motivos práticos: dinheiro e tempo, diga-se de passagem que o primeiro tem um peso bem maior que o segundo. Nem sou amante de todos os filmes cabeça possíveis ou apenas de um bom blockbuster. Sou uma mescla. Não tenho muito preconceito. E não sou muito "estudada".
Posso assistir a um besteirol se achar que vale a pena, assim como a um filme de uma temática mais complexa, se for o caso. O que considero mais importante é a descoberta e a vontade. Ler uma sinopse e ficar com água na boca. É degustar não apenas com os olhos, mas verdadeiramente com os sentidos. Já pegou o seu saquinho de pipoca?

PS.: Ultimamente na tela da minha vida: Batman Begins (arrebatador; ótimos coadjuvantes); O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (deliciosa fábula, maravilhosa estética, rende risadas e reflexões); Team América (sátira/crítica muito bem bolada sobre a "soberania" norte-americana; terrorristas e celebridades não faltam - outro destaque: o filme foi feito de marionetes em um trabalho espetacular!) e Um Grande Garoto (muito mais que um filminho bobo sobre uma relação entre um charmoso quarentão sem nada na cabeça e um garoto de 12 anos).

Friday, June 24, 2005

Qual é a cor?

Qual é a cor do amor? Claro que a tendência é eleger rosa ou vermelho, tal como enxergamos quando estamos apaixonados e como nos é mostrado em várias propagandas e, claro, nas nossas fantasias. Outra tendência é uma cor escura, triste, o reflexo de um momento de fossa, de um fora que abala as nossas estruturas e nos faz ter a certeza de que o sol nunca mais irá brilhar. Ou, ainda, a tradução de um período de incerteza que pode nos deixar tanto com ansiedade em ponto de bala ou em crise de depressão.
Mas amor sob minha ótica não tem cor certa, está sempre em variação. Ora rosa, branco, vermelho: afeto, paz, paixão. Ora cores mais intensas: vermelho, mas de raiva, um bege de mágoa e até mesmo marrom escuro de birra. Claro que a alegria e seus tons predominam.
Amor para mim é convivência. E quando o assunto é convivência a gente sabe muito bem que é bom, mas existem muitas outras questões envolvidas. Além do amor, não podem faltar paciência, respeito, união, compreensão... para que seja possível lidar com assuntos de ordem prática, como finanças, serviços domésticos, compras e a própria convivência. Eu adoro minha morada, mas admito que às vezes fico cansada de ter de pensar em uma série de coisas e ainda mais de ter de fazê-las. Ainda assim, mesmo que provisória, é uma conquista minha e do Alê. Nosso espaço!
Às vezes eu estresso com ele, outras ele comigo, mas sempre resolvemos na hora, pois não dá para deixar o copo enchendo... uma hora ele transborda. Há o essencial: esforço das duas partes.
Namorar, amar, conviver é bom, ótimo, maravilhoso, mas também envolve questões delicadas: briguinhas de vez em quando, algumas dificuldades, humores alterados. Eu acredito em relacionamento feliz sim, mas 100% rosa não mesmo.
Abaixo as idealizações que rondam nossas cabeças e nos privam de viver tanta coisa boa. Opto pelo amor real. Desde que fiz isso vivo mais e melhor.

PS.: Foi muito bonito e emocionante, além de divertido, é claro. Ainda que para muitos seja algo ultrapassado, para nós não é. Foi acompanhado de um jantar especial, nossas famílias incluídas, claro, além de bolo, brinde, fotos, fundo musical, presentes. Ah, eu sou assim mesmo! Ainda que isso possa parecer estranho para duas pessoas que já moram juntas, para nós não é. O que aconteceu no sábado alguns preferem chamar de noivado, mas eu sinto mais como um fortalecimento do nosso compromisso. E esse fato não muda o que sentimos um pelo outro. Continuo sorrindo.

Friday, June 17, 2005

Sexta-feira doce

Adivinhem o que eu estava procurando no google ainda há pouco?
Hummm, quem me conhece um pouco mais vai pensar em mil coisas, mas a pesquisa é bem mais simples do que se imagina: pudim de leite de microondas!
Não, eu não sou nem um pouco aficcionada por cozinha, muito pelo contrário. A comida de todo dia não me parece nem um pouco atraente, mas deu vontade de terminar a sexta-feira de uma forma mais doce.
As duas experiências doces que fiz recentemente na cozinha não foram muito bem-sucedidas, apesar de toda a minha boa vontade. Mas é como dizem: tem de praticar. Vamos lá.

PS.1: Bom final de semana!

PS2. Quer experimentar a receita? Clica aqui.

Thursday, June 16, 2005

O que está pegando?

Enfrentar o que quer que seja não é fácil para muita gente. Muitas vezes preferimos andar em círculos, ter gastrite, descontar na pessoa mais próxima ao invés de analisar com racionalidade o que “está pegando”.
Mas somos assim mesmo, não gostamos de sofrer. E enfrentar pode causar um sofrimento muito grande, ainda que seja o melhor a fazer. E eu acho que isso não é necessariamente errado porque a gente tenta se proteger do jeito que consegue e não quer concordar que o sofrimento faça parte do nosso cotidiano. Mas, por outro lado, compreender e aceitar que ele está em alguns momentos de nossa vida é essencial para se viver melhor. Porque dinheiro, beleza, educação, cultura, relacionamentos maravilhosos etc. não nos isentam de ter um aborrecimento ou outro, enfrentar a concorrência, receber uma rasteira inesperada, um pé na bunda, vivenciar um acontecimento triste. Isso sem falar em circunstâncias bem mais complexas.
Não somos pessoas-bombas, mas podemos detonar bombas internas. Como assim? Entramos em processos autodestrutivos. Ainda que extremamente sutis. Pensamentos que incomodam. Auto-estima no pé. Culpas generalizadas. E o fio de lã vira novelo. Aí ficamos quietinhos até a poeira baixar e quando isso acontece, voltamos à normalidade, pelo menos aparentemente, e “tudo bem, tudo bem”. Mas sobrou uma farpa em algum lugar e ela pode voltar a dar sinais dependendo das circunstâncias.
Isso significa que não vai ter muito jeito, uma hora ou outra vamos ter de enfrentar. Aceitar, por exemplo, as nossas condições, limitações e até mesmo as nossas melhores qualidades (tem gente que, por incrível que possa parecer, convive muito mal com isso, não sabe tirar proveito de seus méritos). Ou perceber, por exemplo, o quanto idealizamos quem não vale a pena simplesmente por achar aquela pessoa a melhor para nós, talvez a única que pudesse satisfazer nosso "simplório check list" ou ainda aquela que valesse a pena apresentar para a família. É preciso aceitar até os nossos desejos e correr atrás deles sem meias palavras, sem medo do que vão dizer ou pensar.
Uma hora ou outra a gente vai perceber que não adianta dar meia volta, marcha a ré, fugir. Melhor enfrentar de todas as formas possíveis.

PS.1: Enfrentar até a difícil tarefa de levantar em uma segunda-feira de inverno antes das 6h30 da manhã.

PS.2.: Tem um texto meu, em estilo de blog, sobre o filme Zatoichi (menu/cinema/dicas de filmes/Questões Cotidianas e Zatoichi) no site Cinema em Foco. Conto com sua audiência. Tks.

Monday, June 13, 2005

Dia (de) clássico

Ontem assisti (mais uma vez) ao clássico Casablanca, que eu adoro de paixão. Na minha opinião, é muito mais do que apenas uma história de amor, apesar de ela estar ali a todo momento. Política, sarcasmo, grandes atuações e a trilha sonora (veja PS.1) que ninguém jamais irá esquecer (pelo menos não os sentimentais) também compõem esse filme. Mas tem o melhor: vê-lo ao lado do Alê em uma data que não poderia ser menos clássica: Dia dos (e) Namorados. Tudo bem é uma data comercial, mas o legal é poder vivê-la além disso.
Aliás, ganhei o DVD dessa pessoa extraordinária que é o meu amor. Um homem que, em sua simplicidade, decididamente tem um bom gosto extremo. Eu A-DO-REI esse presente porque é o tipo de coisa que dura uma eternidade sem perder o seu frescor. Mais: que bom ter o Alê ao meu lado, ontem e sempre, porque ele me faz feliz, feliz. Ainda que meu padrão de felicidade seja tão irreal e me faça sofrer um bocado, eu reconheço que ele, em sua imperfeição e aceitando a minha imperfeição, me faz feliz. Bingo!!!
E você sabia que minha vida amorosa sempre foi desastrosa? Eu sofri muito. A gente sempre procura o que nos faz sofrer, por que será que essa ficha demora tanto a cair?
E então eu resolvi dar uma chance ao que nem imaginava ou concebia que fosse possível acontecer. E aconteceu. Eu aceitei correr riscos e enfrentar fantasmas, principalmente os meus. Eu sempre digo, dar uma chance é mais do que preciso, é necessário. Até aquelas pessoas que não têm o perfil mais ideal podem nos surpreender. E esses passos não são fáceis.

Clássica
E falando de clássicos e datas clássicas, acho que vale a pena ressaltar que eu sou muito clássica para o amor. Careta? Bem, se for o caso de chamar assim. Desde que entrou na moda essa coisa de "ficar" acho que fiquei mesmo meio parada no tempo. Eu nunca me adaptei direito a esse verbo quando ele se refere a relacionamentos amorosos. Não que duas pessoas que mal se conhecem têm de estabelecer um acordo registrado em cartório, acho que é sempre válido um tempo para o "descobrimento" um do outro, sem tanta pressão, mas o que eu vejo por aí é tanta gente meio perdida, sem saber direito o que está acontecendo e com medo de definir. Isso pode gerar expectativas que nem sempre acabam bem. Vejo amigos (e não apenas mulheres) vivendo isso e sofrendo.
Mas é apenas a minha opinião, não estou aqui para julgar ninguém. Nada como viver um dia após o outro para aprender o que faz bem e o que faz bem mal. Cada um tem o direito de ser feliz da forma que achar melhor.

PS.1: As times goes by
"You must remember this/ A kiss still a kiss/ A sigh is just a sigh/ The fundamental things apply/ As time goes by/ They Still say I love you/ On that you can rely/ The world will always welcome lovers/ As time goes by".
Para saber mais sobre a trilha/filme, esse texto é interessante.

PS.2: Desculpem-me os céticos, mas eu sou uma romântica incorrigível!

PS.3: Ah, vc está sozinho e ficou de saco cheio com essa overdose de casais apaixonados que teve de presenciar ontem. Xico Sá sai em sua defesa com essa crônica ótima!

Wednesday, June 08, 2005

Esperança

É muito difícil quando uma pessoa muito próxima de mim está sofrendo porque eu sofro junto. Ainda que eu tenha apenas 1.53 de altura e tenha inúmeros momentos de fragilidade, são nessas horas que eu me mostro gigante e forte para dar força, carinho, amor e incentivar, acima de tudo, a coragem do outro em enfrentar o que está no caminho.
Eu tento fazer uma piadinha para quebrar o gelo, eu dou uma mimada, coloco no colo, ofereço meu ombro, um lenço se for o caso de lágrimas. Hoje eu disse apenas: confie; essas situações serão resolvidas; você consegue. E eu tenho certeza que tudo se arranjará. Eu falo aquela minha frase famosa: "nada é imutável".
Ainda que eu sofra, me preocupe, fique com o coração apertado, eu tenho certeza mesmo que tudo vai dar certo.

PS.: Eu sou toda esperança!

Monday, June 06, 2005

Da janela

Ainda que eu more em um apartamento muito pequeno, com todas as peculiaridades que acompanham construções antigas, ou falando de forma menos elegante, canos velhos e suas consequências, acho que vai ser difícil morar em um outro lugar com uma vista tão bonita.
Não é praia, não é montanha, é talvez São Paulo em sua melhor tradução: prédios ao longe, que enfeitam ao invés de sufocar, acompanhados de um entardecer de tirar o fôlego. À noite, um cenário de muitas luzes, que pode ser confundido com a vista de um dos hotéis chiques da cidade.
Como não vai durar para sempre, porque daqui a um tempo eu vou procurar as peculiaridades de uma construção mais moderna, eu, então, aproveito, todo o dia um pouco, entre as atividades domésticas, a leitura do jornal, um CD tocando, um momento de mau humor ou de muito amor. Aqui vale a máxima: veja o que está na sua frente e seja feliz now!

Ventania recomenda
Guia dos Mochileiros das Galáxias: besteirol delicioso!

PS.: Hoje é um dia para lá de especial, aniversário da minha mãe fofa Inês e da minha mãe-amiga Sílvia. Parabéns!!!!!

Thursday, June 02, 2005

Stop!

Eu deixo a culpa me corroer. E como isso é freqüente.
Ontem era dia de pagar a conta de telefone, mas eu não a encontrava em lugar nenhum, não sabia onde a havia colocado. Cheguei no trabalho e entrei no site da Telefonica, mas não consegui imprimir a segunda via da conta. Tentei o dia inteiro, mas o sistema estava com problemas. Novidade não?!
Fui para a casa me martirizando porque a minha mãe sempre me disse (e nessas horas eu lembro da minha fofa, mas durona, falando comigo (!), incrível isso) "pagar conta atrasada por desorganização é inaceitável!". E o principal não é a questão do dinheiro, é o comprometimento.
Aí bufando pelo que tinha acontecido, a irritação consumindo as entranhas, dei um STOP!
Pôxa, eu sou extremamente responsável, pago tudo em dia e vou me martirizar por causa de uma conta?! Ah, não mereço isso, né? Não mereço estragar um dia legal como se eu fosse a pessoa mais descontrolada do mundo.

Ela de novo
Ainda ontem, um pouco mais relax com a questão da conta (que já foi devidamente paga), após o jantar comi manjar e pão de mel. Eu sou uma formiga assumida, louca por doces e sabia que tinha cometido um excesso. Como comecei a tomar Centrun (vitamina), para ver se sinto um "up", fiquei com essa coisa de engordar. Por que na minha cabeça, ainda que racionalmente eu saiba que não é bem assim, vem a fórmula: tomar vitamina=engordar. Mais tortura. Stop de novo!
Já contei parcialmente a história do meu corpo (veja no PS) e hoje convivo bem com ele, muito bem, mas admito que ficou uma coisa aqui dentro. Um certo alerta. Um certo medo de ter de viver tudo aquilo de novo. Mas eu sei que não vou viver. Porque eu não quero e porque as coisas mudaram.
Minha opção é este stop para comportamentos tão triviais, mas altamente nocivos.

PS.:
Sexta-feira , 18 de Junho de 2004

A leveza do ser
A leveza não esteve presente durante grande parte de minha vida, nem no sentido figurado nem no literal. Até os 12 anos eu era um "pau de virar tripa", bem magra. Não sei ao certo se foi a morte do meu pai, mas a partir dos 13 anos eu fiquei "gordinha". É difícil para uma adolescente ter uns quilos a mais. Mesmo naquela época, quando a cobrança por um "corpinho perfeito" não era tão grande quanto hoje, (me) incomodava.
Aos 16 anos me deu um estalo. Foi quando fiz o meu primeiro regime, com um endocrinologista. Ele tinha 29 anos e era lindo, gentil, apaixonante. Foi uma grande paixão platônica, que resultou em 16 quilos a menos sem tomar nenhum remédio. Consegui isso, em parte, porque eu queria me mostrar para ele, mostrar que eu podia ficar bonita, pois beleza para mim era sinônimo de magreza. Mas foi tudo tão ao extremo: alimentação errada, gastrite, neuras mil. Pior foi depois, quando voltei a engordar. E aí instalou-se o efeito sanfona. Bobinha que eu era, que adiantava ser "bela viola por fora e pão bolorento por dentro "?
Dos 16 aos 26 anos fiz inúmeros regimes, não que eu fosse obesa, nem pouco charmosa ou feia, mas era inaceitável não ver no espelho a imagem que eu gostaria e que eu associava às realizações externas que aconteciam (ou não) na minha vida. Passei sim alguns períodos com o mesmo peso (os anos em que morei no Japão, por exemplo), mas alguma coisa desestabilizava e junto iam os números da balança. Frequentei programas de reeducação alimentar (Meta Real e Vigilantes do Peso) mais de uma vez. Sempe emagreci, aprendi muitas coisas, mas a "magreza" não foi definitiva, além disso, haja paciência e dinheiro.
O pico do meu desespero aconteceu em 1997, quando vários aspectos de minha vida me incomodavam e eu descarregava (ou carregava) na comida. Nesse momento eu cheguei até mesmo a procurar o CCA (Comedores Compulsivos Anônimos), pois eu comia compulsivamente mesmo: as frustrações, as tristezas, as incertezas e até as alegrias (ah, elas exisitiam sim, viu!). Eu frequentei poucas reuniões no CCA, que seguem os mesmos preceitos do AA. Não deixou de ser reconfortante conhecer pessoas que tinham os mesmos problemas que eu, mas eu não me sentia bem lá, as histórias me "caíam" pesadas. Depois de várias decisões e acertos, consegui chegar a um peso bastante razoável.
Pulo de 97 para 2001, quando emagreci mais de dez quilos, sem fazer regime, devido a crises de enxaqueca. Mas fiquei feia. Depois de idas e vindas, acertei o tratamento e cheguei, finalmente, a um peso "feliz" (que ninguém vai ser indiscreto de perguntar, né...rs).
Hoje não faço nenhum tipo de regime (como é bom falar isso), até dos adoçantes me libertei há uns dois anos. Doces estão presentes todas as noites em minha alimentação (realmente não vivo sem eles), evito apenas muita fritura, fast food e alimentos que não considero saudáveis. Claro que fico de olho na balança, aliás, eu subo pouco nela para evitar aborrecimentos.
Li uma vez que o corpo tem memória e por conta disso o difícil não é emagrecer e sim manter o peso (lugar comum, né, mas é verdade), ou seja, ficar pelo menos um ano com o mesmo peso. E isso eu consegui (ufa)!
O que eu mais aprendi nessa história do meu corpo e da minha vida é que o importante é mesmo ser feliz. Se o peso incomoda, vá a luta, mude os hábitos, faça exercício, mas não entre no esquema "top model". Abaixo as dietas radicais, abaixo as neuroses, anorexia mata! Mas caso os quilinhos a mais estejam bem acomodados e não prejudiquem a saúde, ótimo, cada um pode ser bonito da sua maneira. Todos temos esse direito. Hoje eu realmente me sinto feliz com o que vejo no espelho e, ainda mais, com o que sou. O pão desembolorou.


PS.: Eu não sou de me conformar com o que eu não gosto, posso até aceitar algumas coisas, no entanto, o que está ao meu alcance eu sempre vou batalhar. Foi assim com meu corpo, é assim com a minha vida. Guerra ao que nos entristece, põe pra baixo! Sorria (mesmo de aparelho!!). :)

Postado por Lu às 20h32